quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A escasez de tecidos fez com que as mulheres tivessem de reformar suas roupas e utilizar materiais alternativo na época (anos 40), como a viscose, o ravon, e as fibras sintéticas. Mesmo depois da guerra, essas habilidades continuaram sendo muito importantes para a consumidora média que queria estar na moda, mas não tinha recursos para isso. O corte era reto e masculino, ainda em estilo militar. Os tecidos eram pesados e resistentes, como o “tuleed”, mecido usado na época. As saias eram mais curtas, com  pregas finas ou franzidas. As calças compridas se tornaram práticas e os vestidos, que imitavam uma saia com casaco, eram populares.
O náilon e a seda estavam em falta e viseram com que as meias finas desaparecessem do mercado. Elas foram trocadas pelas meias soquetes ou pelas pernas nuas. Os lenços foram muito usados nessa época.
A simplicidade a que a mulher estava submetida talvez tenha despertado seu interesse pelos CHAPÉUS, que eram muito criativos, surgiram muitos modelos e adornos, grandes com flores e véus, de feltro.
 
A depressão influenciou a moda da década de 30. as roupas femininas tornaram-se mais sóbrias e a barra desceu de novo. A silhueta ganhou mais curvas. Eram populares os conjuntos elegantes em tecidos leves, às vezes usados com pele de raposa.
No pós guerra, o curso natural da moda seria a simplicidade e a praticidade, características da moda lançada por Chanel anteriormente. Entretanto o francês, em sua primeira coleção (1947), surpreendeu a todos com suas saias rodadas e compridas, cintura fina, ombros e seios naturais, luvas e sapatos de salto alto.

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